terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ne profiter que de la lumière

Plus tard, je serais un papillon. Naitre avec le soleil, et mourir avec lui. Ne profiter que de la lumière...


Sempre começamos a vida como lagartas e as pessoas começam nos julgando pelas aparências: existem as que gostam de lagartas e as que não as suportam.
Depois viramos casulos: nos isolamos do resto, nos fechamos no nosso próprio mundo. Esperamos ansiosos pelo momento em que iremos virar borboletas, que teremos nossa liberdade. O momento em que iremos ganhar os céus.
E aí a mudança ocorre e nós percebemos o quão trágica é a vida: devemos nos livrar do nosso casulo de forma rápida e sozinhos ou isso pode causar algum tipo de "deformidade".
Eu, particularmente, nunca me importei com essas "deformidades". E não falo de deformidades físicas, falo das deformidades sociais, das deformidades que as outras pessoas enxergam em nós.
Fazemos de tudo para sermos socialmente aceitos e acho isso um erro.
Você cria uma imagem de algo que você não é pra agradar pessoas que, na realidade, não se importam. Se elas se importassem, aceitaram você da forma que você é: seja você tímido, "estranho", calado, falante demais, "palhaço" demais, gordo, magro, alto, baixo, bonito, feio. Isso é o de menos. Se você agir naturalmente e, dessa forma, conseguir cativar uma pessoa pode ter certeza de que ao menos com ela, nunca vai precisar usar uma máscara.
Por isso eu queria propor um basta. Chega de máscaras, sorrisos forçados e sentimentos forjados.
Chega de fazer de tudo para que as pessoas te aceitem, chega de fingir ser quem não é só pra agradar alguém.
Seja você mesmo e assim você só vai atrair quem realmente gosta de você.